A consciência de que o modelo de consumo de baixo custo 'usar e deitar fora' não é sustentável, tem vindo a aumentar. Entre as principais preocupações que o modelo levanta, destacam-se o excesso de resíduos e as mudanças climáticas, mas também a desigualdade, a exploração laboral e a dependência económica de muitas comunidades pobres em relação às grandes multinacionais. Perante o desperdício inconsciente, a necessidade de apostar no consumo responsável levou grandes entidades, como a ONU e a UE, a estabelecerem entre os seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) o ODS12 - “Produção e Consumo Sustentáveis”. O objetivo do CARE centra-se na esfera privada do consumo dos indivíduos e das famílias. O consumo ocorre ao longo da vida e a educação para um consumo responsável e consciente deve fazer parte da formação transversal, algo que só começou a ter lugar em anos mais recentes, mas que não chegou ainda àqueles que são agora adultos mais maduros.

O CARE oferece essa educação a consumidores adultos, com o objetivo de fornecer informações objetivas e imparciais sobre os efeitos económicos e ambientais das suas decisões de consumo, abrangendo também preocupações sociais tais como as condições de trabalho, as diferenças de género, ou o impacte cultural da produção de bens e serviços.